Pages

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Resíduos sólidos: Como melhorar?



Como melhorar?

A destinação final é a etapa posterior à coleta de resíduos, sendo a última etapa do processo de limpeza. Atualmente existem diversos métodos de destino final, mas eles não resolvem o problema de forma definitiva, apresentando vantagens e desvantagens do ponto de vista ambiental, social e econômico. No Brasil, quase todos os municípios apresentam dificuldades em relação ao trato de seus resíduos.

Dependendo do método, é possível realizar algum tipo de beneficiamento (com recuperação e reaproveitamento de matéria prima). Como a reciclagem. É importante, no processo da coleta, reduzir o volume pela compactação para aumentar a capacidade de coleta e otimizar o uso dos aterros sanitários.

 
Separando e reciclando
 

Existem locais de triagem que separam os materiais para a reciclagem. Os materiais que vão para a indústria são separados em diferentes matérias-primas.

Reciclagem é quando um determinado material retorna ao ciclo de produção industrial como matéria prima, para que novamente possa ser transformado em um bem de consumo.

Programas de coleta seletiva contribuem significativamente para a obtenção de materiais com menor quantidade de impurezas e danos, além de facilitar o trabalho na triagem.
 

Ter o que se gosta e gostar do que se tem
 
Vivemos uma época em que tudo é renovado e reeditado muito rápido. A modernidade anda a passos ligeiros e é um desafio acompanhá-la.

Essa velocidade com que tudo é substituído pela sua versão mais nova faz com que as pessoas fiquem ansiosas, sentindo necessidade de comprar o que está na moda. Nem sempre tudo o que desejamos ter reflete uma necessidade. É nessa hora que precisamos parar para pensar.

Algumas vezes queremos ter algo só porque está na moda. Saber que não precisamos ter tudo aquilo que sentimos vontade de comprar é sinal de amadurecimento. É também saber preservar nossa individualidade.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Catador de materiais recicláveis e seu processo de trabalho



O catador de material reciclável não é um novo ator no cenário da questão dos resíduos sólidos ou do lixo no cenário brasileiro.
No Brasil, é a figura do “velho garrafeiro”, do começo do século XX, que põe em evidência tal atividade, que se expande com o desenvolvimento da sociedade industrial.
Trata-se, assim, de uma atividade antiga, mas que vem se expandindo ao longo dos anos, constituindo-se como possível mercado de trabalho, em relação direta com a grande quantidade e qualidade de resíduos recicláveis, homens e mulheres exercem uma atividade que constitui o primeiro elo do circuito econômico que gira em torno da reciclagem.
Contudo, somente em 2002 a ocupação catador de material reciclável foi incluída na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, cabendo a esse profissional: catar, selecionar e vender materiais recicláveis, com papel, papelão e vidro, bem como materiais ferrosos e não-ferrosos e outros materiais reaproveitáveis.
Tais atividades podem ser desenvolvidas de formas e em locais diferenciados. Isto significa dizer que existem os que estão nas ruas, galpões, cooperativas e associações.
Os processos de trabalho e catadores diferenciam-se desde o local de execução do trabalho, até suas dinâmicas envolvendo a divisão de tarefas, os instrumentos utilizados e, consequentemente, as relações estabelecidas entre os próprios catadores.
Os catadores que trabalham em locais destinados a reciclagem acabam sendo divididos em diferenciadas funções, tendo em vista que não é realizada apenas a separação do material, quer dizer, dependendo do tipo de produto, esse, posteriormente, é prensado, aglomerado em fardos (enfardado) e empilhado no galpão do próprio local.
Sua atividade é exercida em ritmo acelerado e determinado pela chegada de caminhões de lixo. O objetivo é separar o maior número de material reciclável diariamente. Já separados os materiais recicláveis são vendidos para intermediários que, por sua vez, comercializam os mesmos junto à grandes indústrias.
Constata-se, portanto, que ainda que esses catadores exerçam uma atividade em princípio formalmente não integrada ao sistema de acumulação capitalista, essa mesma atividade é realizada à base da pura força de trabalho.
Assim, é um grande engano considerar que esses catadores são supérfluos do ponto de vista da acumulação global. Os catadores de materiais recicláveis são parte fundamental da cadeia produtiva dos materiais recicláveis, ainda que de forma marginalizada pelos atores econômicos e governamentais.
Conclui-se que os catadores não se enquadram na categoria de excluídos, que pressupõe a inutilidade, os catadores de materiais recicláveis são trabalhadores úteis, dos quais é possível a extração de mais-valia. Eles vivem, na verdade, um processo de exclusão/inserção social, onde suas vidas são permeadas por zonas de fragilidades e precariedades.
 

O texto ora apresentado é parte da Dissertação de Mestrado de Raquel de Sousa Gonçalves, com o título de “Catadores de Materiais Recicláveis: trajetórias de vida, trabalho e saúde”, apresentada em 2004 a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Resíduos sólidos: Classificação de acordo com a fonte



Os resíduos ainda podem dividir-se de acordo com sua fonte geradora, agrupando-se em cinco classes:

Resíduos domiciliares – são aqueles produzidos dentro de casa, como os restos de comida, produtos deteriorados, papéis, plásticos, metais, vidros, latas, fraldas descartáveis, papel higiênico... Devido à sua composição, rica em matéria orgânica, esse resíduo, quando se decompõe, produz o chorume, líquido escuro ácido e de odor desagradável, com elevado potencial poluidor.

Resíduos comerciais e industriais – produzidos nesses tipos de estabelecimentos, tem composição variável. Podem ser desde restos de comida, embalagens e resíduos de processamento até os especiais, como explosivos, inflamáveis e tóxicos que constituem uma categoria especial.

Resíduos públicos – são os resíduos resultantes de varrição, capina dos locais públicas, bem como móveis velhos, galhos, cerâmicas, entulhos de obras e outros materiais.

Resíduos de fontes especiais – são aqueles que, em função de determinadas características peculiares, passam a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e destino.

Resíduos agrícolas – são os resultantes de atividades pecuárias e agrícolas.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Resíduos sólidos: Dividindo em classes


Os resíduos sólidos podem ser divididos em três classes, separadas de acordo com os riscos que eles apresentam ao meio ambiente: Classe I, os perigosos; Classe II, os não inertes; e classe III, os inertes.

Classe I (perigosos): são os que tem como características inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade (ex: plásticos, minerais insolúveis-borras, metais, peças usadas);

Classe II (não inertes): são todos os que não se enquadram nas classificações I e II. Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade e solubilidade em água (por exemplo: lodos de estações de tratamento de água e esgoto, papel, restos de alimentos);

Classe III (inertes): são aqueles que, em contato com a água, não solubilizam qualquer de seus componentes (por exemplo: tijolos, rochas, vidros, certos plásticos, borrachas não decompostos prontamente; resíduos de limpeza da rede coletora, material sobrenadante e resíduos de tratamento preliminar).

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Resíduos Sólidos: o que são?



Vivemos a época dos descartáveis, ou seja, aquelas embalagens ou produtos que são utilizados uma só vez e, em seguida, jogados fora. A composição e a quantidade de resíduos produzidos estão diariamente relacionados ao modo de vida de cada povo. Nos países mais industrializados, a quantidade é maior e a composição mais problemática.
Resíduos sólidos por definição, são os resíduos em estado sólido e semi-sólido que resultam de atividades industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Também contam todos os provenientes dos sistemas  de tratamento de água, gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos que, por algumas particularidades, tornam inviáveis o seu lançamento na rede pública de esgotos.

A produção diária de lixo

A mudança nos padrões de consumo fez com que o lixo produzido no Brasil aumentasse de 0,5kg/habitante por dia para uma média de 0,8kg de 1,2 kg/hab./dia em pouco mais de 20 anos. Isso significa que, na cidade de Porto Alegre, Por exemplo, cerca de 1.500.000 habitantes, considerando uma média  de 1,0kg/hab./dia, são geradas aproximadamente 1.500 toneladas de lixo todos os dias.
Além de toda essa produção de lixo, dados sobre o desperdício no país são ainda mais alarmantes.
Anualmente, jogamos fora:
6,7 milhões de toneladas de materiais de construção;
14 bilhões de toneladas de alimentos

Também desperdiçamos 20% de nossa energia e quase metade da água distribuída

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Reciclando sonhos, reciclando a vida


Há anos os catadores trabalham limpando o meio ambiente, tudo que é coletado é reciclado, preservando assim a natureza.
O catador é quem separa, embala e destina corretamente os materiais recicláveis.
Apoiar esse trabalho é contribuir com uma categoria que desenvolve suas atividades dentro dos princípios da solidariedade e apoio mútuo, pessoas que lutam por uma sociedade mais justa para todos.
 As associações de catadores são armas contra a exploração, estas organizações promovem importantes trabalhos sociais que reconstroem vidas. Venha conhecer nossas associações de catadores.

Associação Bairro dos Funcionários - ACCA
Rua Neco Paula 388
Bairro dos Funcionários
Próximo Escola Maria Bandarra
Cruz Alta -RS

Associação Bairro Acelino Flores - ARCA
Rua Azaléia s/n
Bairro Acelino Flores

Próximo Irmãos Daltrozo
Cruz Alta -RS
 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Retratos da profissão de catador

O projeto Profissão Catador a mais de 1 ano em execução vem trabalhando através de sua equipe para melhorar a condição de vida e de trabalho dos catadores de Cruz Alta. Aumentar a geração de renda destes trabalhadores é um dos principais objetivos do projeto que também está sempre observando o lado humano e procurando atender todas as necessidades dos associados. Pensando em retratar a realidade diária dos profissionais da catação, o projeto solicitou os serviços de Ângelo Roque, fotógrafo cruz-altense de grande talento que capturou com toda sensibilidade cada ato do trabalho dos catadores. Um olhar, um gesto, um movimento, tudo isso sob as lentes de uma máquina. Ângelo aproveitou a oportunidade também para conhecer melhor o projeto além de dar sua contribuição como profissional. 
"Foi muito bom conhecer o projeto e poder registrar isso, cada olhar, cada mão calejada, a alegria deles tendo seu ganha pão ali, batalhando por este projeto.. sem vergonha de serem catadores.. foi uma experiencia rapida mas ótima! - destacou o fotógrafo.

Confira abaixo algumas das fotos tiradas por Ângelo Roque, que serão usadas pelo publicitário Vinicius Campos em uma campanha de divulgação do projeto.














Confira mais trabalhos de Ângelo no site: www.angeloroque.com 

Ação mobiliza associações e atinge comunidade de Cruz Alta

Sábado, dia 04 de agosto uma ação coordenada pela equipe do projeto Profissão Catador movimentou e chamou a atenção da comunidade de Cruz Alta no centro da cidade. De uma forma criativa e inusitada, os catadores foram com faixas para os semáforos levando frases de conscientização enquanto os demais faziam a distribuição de folders sobre a coleta seletiva solidária do município e flyers do projeto.
A ação que durou em torno de uma hora e meia atingiu cerca de 200 carros abordados e faz parte do cronograma de divulgação do projeto e de conscientização para a implantação de coleta seletiva do município. 

Confira as fotos:










sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ASSOCIAÇÃO DE CATADORES DE CRUZ ALTA


Destinando os resíduos recicláveis para as Associações de Catadores, você estará colaborando com a limpeza da cidade, contribuindo com o meio ambiente e apoiando a geração de trabalho e renda.
Dicas para você separar os resíduos recicláveis descartados e participar da Coleta Seletiva Solidária.

RESÍDUOS RECICLÁVEIS DESTINADOS ÀS ASSOCIAÇÕES

PLÁSTICO: garrafas de água e refrigerantes, brinquedos, potes e frascos de produtos de higiene, de alimentos e limpeza.
PAPEL: revistas, jornais, caixas de papel e papelão, embalagens de papelão, impressos, folhas de caderno, envelopes, caixas de leite.
METAL: latas de bebidas e alimentos, pregos, parafusos, ferramentas, arames, objetos de ferro cobre, zinco e alumínio.

MATERIAIS RECICLÁVEIS NÃO DESTINADOS ÀS ASSOCIAÇÕES

ORGÂNICO: casca de frutas e legumes, restos de comida, ovo, erva mate, alimentos em geral; papel higiênico, guardanapos, lenços de papel, absorventes, fraldas descartáveis e outros; tocos de cigarro e cinzas; isopor, borrachas e couro.
OUTROS: papel plastificado, papel de fax ou carbono, cerâmicas ou lâmpadas. Lembre-se que pilhas e baterias não podem ser descartadas no lixo doméstico, pois contém metais pesados e, quando molhadas, contaminam o meio ambiente.
Não é complicado, basta separar o material reciclável. Nós catadores, participantes das Associações de Catadores contamos com seu apoio na Coleta Seletiva Solidária.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Equipe do Projeto visita parceiros

A equipe do Projeto Profissão Catador, através do publicitário Vinicius Campos e da assistente social Lídia Picasso estão realizando uma série de visitas aos parceiros do projeto, que periodicamente efetuam doações de materiais recicláveis às associações de catadores de Cruz Alta. Na oportunidade os representantes do projeto repassam aos parceiros a situação atual do projeto e procuram reafirmar a parceria que traz benefício não só para os catadores através do aumento de material para venda, mas também para as próprias empresas e instituições, que internamente passam a praticar a coleta e separação de resíduos da maneira correta destinando os materiais de maneira que potencialize e aumente a geração de renda dos catadores.

Vinicius com Marinês, da Coceagro

Até o momento a sequência de visitas já percorreu algumas empresas, como Unimed, Coceagro, Bunge, Denit, AD3 e Hospital Militar. As visitas estão programadas em dois dias da semana e o principal objetivo é estreitar as relações do projeto com a comunidade, empresas e instituições parceiras.


Lídia, assistente social com Luiz do Denit (alto), e com o Tenente Basílio da AD/3 (baixo)