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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cruz Alta terá Recolhimento de Lixo Através de Containers

Está previsto a instalação de 130 containers para recolhimento do lixo no âmbito central de Cruz Alta. Dentro de 30 dias o município já deverá começar a receber os containers que serão instalados em pontos estratégicos da cidade, substituindo as atuais lixeiras que ficam abertas e não suportam a quantidade de resíduos depositadas . Da quantidade prevista, 60 serão da cor verde para lixo orgânico, 60 da cor amarela para lixo reciclável e 10 ficaram de reserva substituindo os que irão para reparos, manutenção e limpeza. Os containers são feitos de material metálico, diferentemente dos que algumas cidades adotam em plástico, a medida é para evitar a depredação e o vandalismo. Foi pensado junto a empresa fornecedora um mecanismo de acessibilidade com pedal que automaticamente abre a tampa superior possibilitando o depósito do lixo, tornando o recolhimento mais rápido, eficiente e limpo.
Em um encontro com representantes do Projeto Profissão Catador, projeto patrocinado pela Petrobrás e executado pela Universidade de Cruz Alta, o Núcleo Planejamento Urbano e Ambiental propôs uma parceria na qual o recolhimento do lixo reciclável seja feito pelos catadores e do orgânico continue sendo feito pela atual empresa responsável. Está sendo estudado um cronograma de recolhimento e a viabilidade deste ser feito pelos catadores das Associações sendo que ainda não se sabe qual a demanda e a quantidade de material reciclável que será acumulado diariamente.
Uma campanha de conscientização para a comunidade está sendo planejada, sendo que a população será responsável pelo lixo que produz e também pela sua correta destinação nos containers.

Participação no Fórum Social Temático de Porto Alegre


Em Porto Alegre entre os dias 24 e 29 de janeiro está acontecendo o Fórum Social Temático, o qual está abordando diversos temas, entre eles discussões sobre sustentabilidade. A convite do Programa Desenvolvimento e Cidadania da Petrobrás, a Professora da Unicruz, Enedina Teixeira coordenadora do Projeto Profissão Catador, está participando das atividades na capital gaúcha. No fórum a coordenadora do projeto espera divulgar as atividades do Profissão Catador executado pela Universidade de Cruz Alta e patrocinado pela Petrobrás.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cadeia Solidária Binacional do PET em Cruz Alta

O município poderá ser anunciado como pólo regional de reaproveitamento de garrafas PET. 

Esteve no último dia 04 de Janeiro, no Centro Administrativo de Porto Alegre, uma comitiva representando o projeto Profissão Catador/Universidade de Cruz Alta, o Corede Alto Jacuí e a Secretaria de Planejamento do Município em um encontro com a Diretora do Departamento de Incentivo e Fomento da Economia Solidária, Nelsa Fabian Nespolo. O encontro teve como objetivo a viabilização da instalação em Cruz Alta de um Pólo Regional de produção de “Flake” (flocos) de garrafa PET. Atualmente já estão concretizados três locais para instalação dos cinco Pólos previstos no estado, Novo Hamburgo, Santa Cruz e Jaguarão já foram contemplados, sendo que a expectativa é que o quarto Pólo seja confirmado para Cruz Alta. 



Entenda o Processo: 

As garrafas PET, utilizadas principalmente por indústrias de refrigerantes e sucos movimentam um mercado de 9 bilhões de unidades/ano. Desta quantidade 53% não está sendo reaproveitadas, o que representa 4,7 bilhões de unidades por ano desperdiçadas na natureza. 

Este grave problema ambiental fez surgir uma nova categoria, os catadores, que hoje são mais de 1 milhão em todo território nacional. No Rio Grande do Sul existem mais de 135 cooperativas e associações, 200 empreendimentos, 9 mil trabalhadores diretos e 45 mil trabalhadores indiretos recolhendo mais de mil toneladas de garrafas PET por mês. 

Para beneficiar essas famílias foi criada a cadeia binacional do PET, que tem como impulsor o Governo do Estado do RS, através da Secretaria da Economia Solidária e Apoio a Micro e Pequena Empresa. Esta cadeia solidária une dois países, Brasil e Uruguay e se desenvolve em 6 fases. 

1ª Fase: As garrafas PET são coletadas, recicladas e prensadas através das cooperativas e associações de catadores do município. Hoje o valor do Kg do PET varia entre R$ 0,80 e R$ 1,10. 



2ª Fase: Transformar o PET em flake, em centrais que serão instaladas nas cidades escolhidas. A máquina que fará o trabalho tem capacidade para 850 Kg/h, sendo necessário 2 pessoas para operá-la e de 4 a 6 pessoas para selecionar o material. 



3ª Fase: Transformação do flake em fibra sintética, que será feita pela Coopima, na cidade de San José no Uruguay, onde serão produzidos mil toneladas por mês. Para produzir 1Kg de fibra é necessário 1,480Kg de flake, e o valor comercial do Kg da fibra é de R$ 3,45 podendo chegar a R$ 19 no comércio. 



4ª Fase: A fibra vai do Uruguay para Minas Gerais, onde a Coopertêxtil fará o processo de fiação e tecelagem, transformando a fibra em tecido. 

5ª Fase: Será desenvolvida por cooperativas de costureiras do Rio Grande do Sul que confeccionaram roupas, calçados, sacolas, produtos de cama e mesa, entre outros. 

6ª Fase: O complemento são as campanhas de conscientização da comunidade e das empresas. 

A instalação do Pólo em Cruz Alta atenderia cidades como Ijuí, Passo Fundo e Santa Maria. A instalações se concretizaria da seguinte forma, o Governo do estado forneceria a máquina para a produção do flake, um caminhão, recursos para formação e capacitação dos profissionais e capital de giro e a prefeitura municipal doaria o local, ou seja um pavilhão para a instalação do pólo. 
No encontro estiveram presentes a Coordenadora do Projeto Profissão Catador, Enedina Teixeira, a Analista Financeira do Projeto Ana Lúcia Pinheiro, o Secretário do Corede Alto Jacuí, José Carlos Severo e a representante da SEPLAN, Josiane Pillar. Na volta, a equipe mostrou-se otimista com a possibilidade da instalação do pólo em Cruz Alta o que beneficiaria a economia juntamente com a questão sócio-ambiental de Cruz Alta e Região.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

7 Coisas Legais para Fazer com PET

As garrafas PET começaram a ser comercializadas na década de 70. Somente após dez anos do início da fabricação em larga escala, é que esse produto começou aos poucos a ser inserido entre os materiais reciclados, nos EUA e Canadá. Inicialmente, as garrafas eram transformadas em enchimentos para almofadas. A melhoria na qualidade da fibra de PET proporcionou outras aplicações, como tecidos e garrafas para produtos não alimentícios.
Os impactos causados pelas garrafas plásticas são inúmeros e vão desde a fabricação, com a extração do petróleo, até o seu descarte. O período médio para a decomposição desse material gira em torno de 800 anos.
A reciclagem é de extrema importância para que os impactos causados na natureza, pela fabricação do plástico, sejam minimizados. Hoje, as indústrias conseguem transformar o material reciclado em tecidos ou fazer novas embalagens.
Entre as vantagens da reciclagem está a redução do volume de lixo nos aterros, economia de energia e petróleo, geração de empregos e redução no valor dos produtos originados a partir dos reciclados.
Infelizmente a reciclagem não consegue dar conta de todo o material produzido pelas indústrias. Por isso, os trabalhos artesanais também são ótimas alternativas para diminuir a quantidade de plástico descartada.
Veja na galeria ao lado, sete idéias bem simples de como reutilizar as garrafas PET.

 Revisteiro
Ampulheta para Jogos
 Candelabro
 Cofrinho
Porta Lápis
Ampulheta para Jogos
Vaso de Flores

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CURIOSIDADE: Máquina que Produz Fios de Garrafa PET

Reportagem sobre reciclagem de Garrafas PET - Jornal Nacional

Confira reportagem do Jornal Nacional sobre Reciclagem

Catadores de material reciclável lucram com lixo acumulado no Natal

Especialista diz que fartura de material reciclável desta época deveria ser exemplo para o ano inteiro.


Nos primeiros dias depois do Natal, as lixeiras de prédios e casas ficaram abarrotadas de embalagem de presente e de garrafas de bebidas. E esse lixo vira lucro na mão dos catadores de material reciclável.

Passados dois dias, você pode ter instalado a TV nova, curado a ressaca e superado a indigestão. Mas, visto de outro ângulo, o Natal continua a produzir excessos.
“É o lixo do Natal. Geramos mais lixo nesta época, como garrafas, caixas”, descreve a psicóloga Ana Rios. E plásticos, latas e papelão. Uma avalanche que, em dezembro, aumenta em um quarto a coleta de lixo na cidade de São Paulo. E que, ontem e hoje, triplicou o volume recebido por uma cooperativa de reciclagem. As montanhas de sacos já se aproximam do teto.
A época é de esvaziar gavetas. E, hoje em dia, isso significa, também, lidar com o lixo tecnológico.
“Aspirador, liquidificador, DVD. Tem metais pesados, é super grave jogar isso no lixo. E é matéria-prima para reaproveitar”, comenta um jovem.
Ah, se Papai Noel espalhasse essa consciência por aí. “Principalmente de termos uma nova postura em relação aos resíduos, não só colocar na frente de casa e esquecer”, comenta o consultor Carlos Henrique Andrade.
Quando falamos em rejeitos, resíduos, restos, parece que estamos falando de miudezas. Mas os números do lixo são gigantescos. Basta dizer que cada brasileiro produz, por dia, em média, 1,1 quilo de lixo. Só a parte que deixamos de reciclar representa um desperdício de cerca de R$ 15 bilhões por ano. Dinheiro que não é de se jogar fora. Com ele, daria para construir, a cada ano, casas populares para cerca de 330 mil famílias brasileiras.
Há uma década o Brasil é campeão mundial na reciclagem de latas de alumínio. Nós reutilizamos mais da metade das garrafas PET e três em cada quatro pneus. Mas ainda há muito o que fazer. São poucos os programas de coleta seletiva.
A maior parte do trabalho é feita por catadores, que, na maioria das vezes, trabalham por conta própria, sem segurança nem estrutura.
A fartura de material reciclável desta época, diz o especialista, deveria ser um exemplo para o resto do ano. E da vida.

“Dá para fazer um ano, uma década, um século, tudo melhor”, garante Carlos Henrique Andrade.

Edição do dia 27/12/2011
27/12/2011 21h49