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terça-feira, 6 de setembro de 2011

A Importância das Cooperativas de Catadores


As cooperativas de catadores no Brasil vem se expandindo rapidamente podendo se tornar um negócio de futuro, e hoje são encontradas nas grandes e pequenas cidades do interior, e sua importância enquanto movimento social é cada vez mais reconhecida. As cooperativas via de regra são pautadas com base na economia social solidária, em que os meios de produção e também a renda gerada pelo processo são distribuídas entre os catadores. O principal objetivo das cooperativas fundadas neste molde são de gerar trabalho, renda e melhores condições de vida a uma parcela da população excluída, seguido pelas questões ambientais e de preservação do meio ambiente.
A matéria prima dos catadores


A demanda crescente por produtos industrializados e descartáveis faz com que cresça imensuravelmente o número de embalagens de todos os tipos, formas e materiais, como resultado do consumismo característico da população contemporânea. O aumento da produção e do consumo responsável traz reflexos diretos no meio ambiente, aumentando a degradação dos recursos naturais renováveis e não renováveis do planeta, como o solo, a água e o ar. As embalagens e os resíduos deste consumo desenfreado provocam o crescimento do volume de lixo depositado nos aterros e lixões das cidades, que se transformam também em matéria prima para os catadores, que passam a fazer parte desta cadeia produtiva.
A importância social das cooperativas de catadores


Parte do lixo depositado nos lixões e aterros se transforma rapidamente em renda para famílias inteiras, levando inclusive crianças para o trabalho nesse ambiente hostil. Sem organização, muitas dessas famílias e dessas crianças passam a ser exploradas por empresas privadas e empreendedore individuais que atuam com a revenda de material reciclável. Nesse contexto se destaca a importância social das cooperativas, como uma forma de organizar os catadores de forma que elas possam ganhar pela sua própria produção, sem ter seu trabalho duro explorado, além de ser uma forma de tirar as crianças desse mercado de trabalho tão duro quanto perigoso. Através da organização de cooperativas de catadores o setor público também passa a atuar nesse meio, possibilitando a inserção de projetos sociais e ações de saúde, promovendo uma melhor qualidade de vida para essas pessoas.

A organização das cooperativas de catadores


A organização das cooperativas acontece com a associação de um grupo de pessoas, no caso os catadores, que tem objetivos comuns, tomam decisões em assembléias, e dividem igualmente obrigações e benefícios, e além dos objetivos econômicos a cooperativa visa o interesse e o bem comum dos seus cooperados. A união dos trabalhadores em grupos organizados é o princípio básico que resulta na melhoria das suas condições econômicas e sociais, pois além de aumentar a renda melhora a qualidade de vida e todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento humano, pois cria postos de trabalho, gera renda, diminui o trabalho infantil, e dessa forma garante a inserção econômica e social desses grupos causando um equilibrio econômico. Além dessas questões econômicas e sociais o aspecto ambiental também é muito importante, pois as cooperativas contribuem decisivamente para a diminuição do impacto ambiental causado pelo consumo.

Fonte: www.economia.culturamix.com

Um comentário :

  1. Prefeituras têm um ano para apresentar plano de gestão de resíduos

    Coleta seletiva, construção de aterros sanitários, eliminação de lixões, cooperativas de catadores, logística reversa. Essas palavras começaram a fazer parte dos planos e das preocupações das prefeituras de todo o país desde dezembro de 2010, quando foi regulamentada a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos ( PNRS). A Lei nº 12.305/10 determina que, até agosto de 2012, todas as prefeituras do país deverão apresentar um plano de gestão de resíduos sólidos e colocá-lo em operação em 2014.

    Política Nacional de Resíduos SólidosConforme levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), os municípios necessitariam de mais de R$ 52 bilhões para transformar os lixões em aterros sanitários nos próximos três anos. Dos cerca de 5 mil pesquisados, 63% ainda destinam rejeitos para lixões, somente 37% contam com aterros sanitários e 59,3% não têm nenhum tipo de coleta seletiva.

    O desafio se resume em buscar meios de realizar esse trabalho de forma adequada e no prazo previsto, o que inclui orientação técnica e profissional. No plano a ser apresentado, todos os geradores de lixo – governos, empresas e cidadãos – são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos. A instituição da coleta seletiva se torna essencial para se atingir a meta de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

    Para o gestor ambiental Jetro Menezes, treinamento e capacitação de equipes na implantação e gerenciamento de coleta seletiva são fundamentais para as prefeituras terem um plano de acordo com a lei e gerenciar os seus resíduos e rejeitos de forma correta, com disseminação de informações que funcionem na prática. Ele acrescenta que, apesar das exigências, a lei traz algumas opções que podem facilitar o trabalho dos governantes, como a possibilidade de obtenção de recursos financeiros dos governos estadual e federal, a opção de fazer consórcios com outros municípios e de poder criar regras para a questão do lixo em sua cidade, com punição aos infratores.

    Para saber mais, acesse Setor Reciclagem

    por limpabrasil

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