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terça-feira, 26 de junho de 2012

Acadêmicos de Administração elaboraram propostas de planejamento para associações de catadores

Acadêmicos da disciplina de Planejamento Estratégico do curso de Administração da Universidade de Cruz Alta, ministrada pelo professor Carlos Eduardo Moreira Tavares, apresentaram na segunda-feira (25) as propostas de planejamento estratégico para as associações de catadores do Projeto Profissão Catador, executado pela Unicruz com patrocínio da Petrobras.



Propostas foram apresentadas pelos acadêmicos

A atividade foi desenvolvida a partir da articulação entre o Prof. Carlos Eduardo Moreira Tavares e a coordenadora do Projeto, Prof. Enedina Teixeira. A intenção desta iniciativa foi proporcionar aos acadêmicos da disciplina a aplicação prática dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula nas associações de catadores do projeto, permitindo, assim, articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Além disso, segundo o professor, a atividade proporcionou a análise dos trabalhos desenvolvidos pelas associações e a criação de estratégias para o melhor desempenho das mesmas. 
As propostas de planejamento foram apreciadas pela equipe de trabalho do Projeto, composta pelas professoras Enedina Teixeira e Isadora Virgolin, além das assistentes sociais Lidia Picasso e Luciane Beick, da analista financeira Ana Lucia Pinheiro e do publicitário Vinicius Campos. Ao final das apresentações, os convidados fizeram suas considerações sobre as propostas, ressaltando o grande envolvimento dos alunos na atividade e a excelente contribuição. 

Acadêmicos de administração trocaram informações com a equipe

O professor Carlos Eduardo salientou que o trabalho realizado pelos acadêmicos proporcionou a aproximação do futuro profissional de Administração com a realidade vivida por uma organização, e que a articulação do ensino, pesquisa e extensão ficou evidente nos relatos dos alunos. 
Outro aspecto destacado foi quanto à conscientização dos acadêmicos que participaram da atividade em relação à necessidade de melhorar os hábitos de separação do lixo. Segundo alguns acadêmicos, esta conscientização ultrapassou os envolvidos em sala de aula e chegou a seus familiares, possibilitando uma discussão aprofundada do tema e uma mudança de hábitos.


NIC - Núcleo Integrado de Comunicação Unicruz

terça-feira, 19 de junho de 2012

Símbolos de reciclagem


Há inúmeros símbolos de reciclagem diferentes utilizados em produtos que vão desde o papelão ondulado (ou corrugado) até o vidro, mas os símbolos dos produtos de plástico são mais difíceis de entender. Os símbolos não significam necessariamente que o produto é reciclável - apenas identificam o tipo de plástico do qual o produto é feito.
 01 PET ou PETE (tereftalato de polietileno) - Provavelmente o rótulo de plástico mais comum, encontrado em embalagens de refrigerantes e garrafas de água. O material pode ser facilmente reciclado em forro e fibras do tapete.
02 PEAD (polietileno de alta densidade) - Usado para garrafas de leite, frascos de shampoo, garrafas de produtos domésticos, e forros de caixa de cereal. É geralmente reciclado em produtos como carpetes, pisos vinílicos ou garrafas de detergente.
03 PVC (policloreto de vinila) - Embalagens de alimentos e outros, de cor clara e translúcida, como garrafas de produtos de limpeza. e limpeza. Este material não é facilmente reciclado, e sua produção é muito ruim para o meio ambiente porque libera toxinas prejudiciais.
04 PEBD (polietileno de baixa densidade) - Este é o segundo mais comum dos rótulos plásticos, e é encontrado em sacolas plásticas e embalagens de comida congelada. Se aceito, ele pode ser reciclado em produtos como embalagens padronizadas de acondicionamento de lixo.
 
05 PP (polipropleno) - Esse plástico não é amplamente aceito para a reciclagem e é usado para tampas de garrafa, canudinhos, embalagens para alimentos e frascos de medicamentos. Por ser mais duro e mais resistente ao calor que os outros plásticos, quando é aceito para reciclagem pode ser aplicado em escovas, vassouras ou raspadores de gelo.
06 PS (poliestireno) - Encontrado em caixas de CD, caixas de ovos, pratos de plástico e utensílios de poliestireno é muito mais difícil de reciclar. Se for aceito, o material pode ser feito em isolamento e materiais de reciclagem.
 
07 OUTROS - Esse rótulo ambíguo é para todos os plásticos que não se enquadram em nenhuma dessas outras categorias anteriores
 
 


Símbolos específicos para alumínio, papel, plástico e vidro são bem comuns. Existe também símbolos relacionados à campanhas anti-littering, que visam chamar a atenção pra coisa mais básica do mundo: jogar o lixo, no lixo. Esses são mais usados em embalagens de produtos com vida útil curta e que compramos quando estamos "na rua", como latas e garrafinhas de refrigerante, papéis, etc.
 


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Palhaços levam coscientização ambiental através do humor

 


A consciência ecológica tem sido passada através de todos os meios, inclusive, artísticos. O grupo de palhaços dos Treinadores da Alegria é um exemplo de como a arte pode ser um eficaz instrumento na luta pela aplicação dos conceitos sustentáveis.

Há uma semana, os palhaços Lelé e Dacuca, inspirados em personagens de Charles Chaplin, realizaram uma ação em dois pontos da Avenida Paulista. Ambos disfarçados de agentes do Governo entregaram resíduos para as pessoas que passavam pelo local. A ideia era alertar que a rua já está tão cheia de entulhos que não há mais espaço, desta forma, cada um deveria cuidar do seu próprio lixo.

Os Treinadores da Alegria buscam sensibilizar o poder público, empresas, cidadãos e deixar claro que a responsabilidade pelo lixo produzido é de toda a população. A sustentabilidade não pode ficar a cargo de apenas um setor, pelo contrário, a construção de um modo de vida com menos impacto depende de todos.

O coordenador da trupe, Eduardo Mancini, que também é defensor do meio ambiente, passou a ter interesse por esta área quando o grupo de uma peça em que atuava decidiu reciclar tudo que foi usado no espetáculo. Desde então, as mensagens ambientais são levadas ao público.
Atualmente, as apresentações abordam temas como coleta seletiva de lixo, reciclagem de materiais, poluição, redução do consumo de água e energia elétrica, gases tóxicos, efeito estufa, chuvas ácidas, camada de ozônio, queimadas em florestas, entre outros assuntos.

A ação nas ruas é incomum, geralmente, o grupo trabalha com empresas e escolas. Mesmo assim, mais de cem mil espectadores já assistiram às peças que, através do humor, conquistam o público.

Fonte: www.ciclovivo.com.br

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Qual a melhor lâmpada?

A comercialização e a fabricação das lâmpadas incandescentes comuns, que não atingirem o mínimo de eficiência exigida pelo governo, serão proibidas no Brasil, a partir deste ano. A ideia é reduzir a zero a utilização das “amarelinhas”, ao menos no uso doméstico, pois elas ainda são maioria nas residências do país. O baixo custo e a boa luminosidade desse tipo de lâmpada ainda pesa na decisão de compra. Porém, como veremos adiante, sua durabilidade é baixíssima e a energia gasta é elevada, sendo um mau para o bolso e para o planeta que precisa produzir mais energia para suprir a demanda.
 
Mas, a ideia não é somente adotar as versões econômicas que, nem sempre, trazem o conforto e o aconchego emitidos pela luminosidade das amarelas. É preciso conhecer as características de cada modelo, para então decidir pela melhor opção. “É importante fazer um planejamento e avaliar o local que será iluminado”, explica Adriana Fernandes, coordenadora do departamento de designer da loja La Lampe, em São Paulo. O ideal é mesclar luzes e tipos diferentes, tendo a consciência de que não há uma única melhor em todos os sentidos, pois cada espaço tem uma demanda diferente de iluminação.
CADA UMA NO SEU QUADRADO
Além da economia, é claro, um importante aspecto que deve ser levado em conta na hora de comprar uma lâmpada são as alternativas de reciclagem disponíveis no mercado. “Por serem compostas basicamente de alumínio e vidro, as incandescentes devem ser descartadas preferencialmente como material reciclável”, orienta Eduardo Sebben, diretor superintendente da Apliquim Recicle Brasil, empresa especializada em descontaminação e reciclagem de lâmpadas. Como ainda não existem procedimentos e tecnologia específicos para o descarte das lâmpadas de LED, elas devem ser descartadas como lixo eletrônico, pois contêm diversos componentes eletrônicos.
O maior problema reside nas lâmpadas fluorescentes, cujo uso tem crescido ano a ano e que podem oferecer danos à nossa saúde e ao meio ambiente. “O mercúrio inorgânico presente nessas lâmpadas não está em sua forma mais tóxica, mas em contato com o meio ambiente (aterros e lixões) pode se transformar na forma orgânica contaminando o solo e os lençóis freáticos”, explica Bruno Carneiro, engenheiro químico do Departamento de Meio Ambiente do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas, no Pará. Segundo ele, esse mercúrio orgânico chega a nós por meio dos alimentos (em especial os peixes) podendo, em excesso, causar doenças relacionadas ao sistema nervoso central.
Não é à toa que o descarte correto é um dos itens importantes da chamada logística reversa obrigatória, que faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010. Nela, o fabricante, o distribuidor e o importador do produto são responsáveis por recolher e destinar o material usado para as empresas de reciclagem.
A forma como será feito todo esse trabalho ainda está em estudo. “A previsão é de que no futuro haja pontos de coleta para facilitar o descarte das lâmpadas, e esse custo extra da coleta esteja embutido no preço final do produto, o que hoje ainda não ocorre”, informa Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux. Mas, se quiser ajudar, você pode separar essas lâmpadas e procurar os pontos que recebem esse material voluntariamente. “Supermercados, shoppings, lojas de construção e empresas de reciclagem e descontaminação oferecem esse serviço, mas é preciso se informar e ver se há essa possibilidade”, sugere Zilda Maria Faria Veloso, gerente do Departamento de Resíduos Perigosos do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
PARA QUE SERVE CADA TIPO DE LÂMPADA?
Comum
Como ela é: possui um filamento de tungstênio que, ao ser aquecido pela corrente elétrica, transforma energia em luz e calor. O problema é que apenas cerca de 6% a 8% são transformados em luminosidade -- o restante é dissipado na forma de calor. Isso faz com que haja um gasto energético desnecessário, encarecendo a conta no fim do mês. Entre todos os tipos é o que dura menos, cerca de nove meses (ou 750 horas). Seu Índice de Reprodução de Cor (IRC) é 100%, ou seja, os objetos iluminados por ela se aproximam bastante de sua cor natural, e o tom da luz é amarelado. É a mais barata à venda no mercado.
Halógenas
Como ela é: tem o mesmo princípio de funcionamento da incandescente comum. Ela também possui filamento e ainda gás halógeno -- composto de iodo e bromo -- que faz com que sua vida útil gire em torno de dois anos (ou 2.000 horas), bem mais do que a da incandescente comum. A conversão da energia em luz varia de 10% a 12%. A qualidade da iluminação é similar à da comum tanto no que diz respeito ao IRC quanto ao tom da luz, chamada pelos especialistas de temperatura da cor.
Na decoração: por emitir uma intensidade de luz bastante agradável tanto a incandescente comum quanto a halógena são indicadas para locais como salas de estar, quartos, home theaters. Além disso, como tem bom IRC, deve ser usada em locais onde precisamos enxergar as coisas nas cores originais, tais como espelho de banheiro (para maquiagem), salas (especialmente os locais de refeições), quartos, closets (para escolher a roupa certa) e assim por diante. A lâmpada halógena está disponível com diferentes refletores acoplados que proporcionam iluminação com foco dirigido ideal para destacar quadros, objetos e coleções.
Fluorescente
Como ela é: a maior parte da luminosidade dessa lâmpada vem de uma reação química dos gases mercúrio e argônio, contidos em seu interior, e não da corrente elétrica. Resultado: menos gasto de energia e conta mais barata. Nessa categoria existem dois tipos: a compacta que, em uma residência, dura em média de seis a 12 anos, e a tubular que dura de sete a 15 anos. O IRC varia de 65% a 90% e pode ser encontrado com temperaturas de cor amarelo suave e azul. Hoje em dia, a oferta de lâmpadas de qualidade aumentou muito, se comparada ao início de sua inserção no país.
Na decoração: por ser uma lâmpada econômica e eficiente, é perfeita para locais em que seja necessária muita luz geral e para espaços que demandem iluminação constante, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço, garagens e corredores. Como não possuem um bom IRC, os objetos iluminados tendem a ficar com uma aparência mais “artificial”. Na cozinha, lâmpadas desse tipo podem ser usadas desde que não sejam colocadas sobre locais como pia e fogão, em que os alimentos são manipulados. Nesses casos, fique com a incandescente comum ou a halógena, que realçam a cor natural do objeto iluminado.
Lâmpada LED (Diodo Emissor de Luz)
Como ela é: dentre todas é a que possui tecnologia mais eficiente. Isso se traduz numa maior durabilidade (algumas podem chegar a até 50 anos ou 50.000 horas), economia e luminosidade. Em contrapartida, é uma das mais caras do mercado, seu IRC não é bom (comparado ao das outras) e, no Brasil, está disponível apenas na temperatura de cor azulada, ou seja, mais fria. O funcionamento dessa lâmpada é complexo e totalmente diferente do dos outros tipos: a luz é resultante de uma reação energética desencadeada por elétrons (cargas negativas).
Na decoração: é perfeita para locais em que é necessária uma grande economia de energia, para áreas que precisam de um “ponto” de luz, como corredores, escadas, prateleiras pequenas, jardins ou pontos de destaque que ficam acesos a noite inteira. Outra vantagem é a possibilidade da troca dinâmica de cores, usada com frequência na cromoterapia e em salões de festa. Além do uso doméstico, são ideais para iluminação de ruas e avenidas.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Começa em Cruz Alta a implantação da Coleta Seletiva Solidária

 

Na manhã da sexta-feira, 1 de junho, o município de Cruz Alta deu um passo importante em direção a coleta seletiva do lixo. O primeiro conjunto de contêineres para lixo orgânico e reciclável foi colocado ao lado da Galeria Centauro, em via pública, dando início ao processo na cidade.   
Ao longo do dia mais 10 contêineres foram colocados na Rua Barão do Rio Branco. Nesta semana a empresa Metalmax segue a distribuição dos contêineres na área central da cidade. 


“A coleta seletiva é um processo gradual que depende muito da colaboração da comunidade. Nossa intenção desde o início é fazer um processo gradual e seguro garantindo que as Associações de Catadores organizadas estejam preparadas para suportar o volume de lixo. A Administração Municipal juntamente com a Unicruz vem realizando uma preparação dos catadores para este novo momento. Destinamos área no Bairro de Fátima, em nosso primeiro mandato, para que a Associação de Catadores, lá se instalasse e a Unicruz 
adquiriu os equipamentos. Depois com emenda do senador Paulo Paim construímos galpão para os catadores do bairro Acelino Flores que posteriormente se constituíram em Associação que foi equipada também comajuda da iniciativa privada. Hoje ambas Associações estão funcionando a pleno e esperamos que a população assimile esta nova cultura que é a separação do lixo”, diz o prefeito. 

Hoje o Projeto Profissão Catador, contemplado com a verba vinda da Petrobrás, facilita e organiza os trabalhos nas associações e coloca-se a disposição da comunidade para auxiliar na implantação da coleta seletiva solidária municipal. A estrutura presente no galpão, mostra que a equipe do projeto vem cumprindo as ações planejadas, o que beneficia a comunidade cruz-altense.
No total serão instalados 130 contêineres de metal, o que diminui as chances de vandalismo. Destes, 60 são na cor amarela, destinados ao lixo reciclável, 60 na cor verde para o lixo orgânico e 10 ficarão de reserva. O investimento é de R$ 200 mil, oriundos do Fundo Municipal de Gestão Compartilhada (FMGC).

Além do prefeito também se fizeram presente ao ato o vice-prefeito Antônio Oliveira, a comunidade, secretários municipais, o diretor da Corsan, Dilamar Camargo, Associação de Catadores, vinculada a Unicruz, o mascote da campanha, Super Seletivo e os principais veículos de comunicação da cidade. 

Como funciona a coleta

O lixo orgânico deve ser colocado no contêiner VERDE e continuará sendo recolhido no horário normal. Já o lixo reciclável deve ser colocado no contêiner AMARELO e será recolhido de segunda a sábado após as 12h30 sendo posteriormente encaminhado às Associações de Catadores do município. 



“A coleta seletiva é viável, eficaz e dá resultados, desde que a comunidade faça sua parte, contribuindo para uma cidade melhor”, enfatiza a secretária municipal de Planejamento (Seplan) Luisa Pieniz Carpovinski.  

O Projeto Profissão Catador que tem o financiamento da Petrobrás é parceiro na implantação, sendo que a Unicruz também auxilia sedendo modelo de outros projetos, como o de Coleta Seletiva Solidária que já está sendo implantado a um bom tempo em âmbito acadêmico. A intenção é unir forças em prol os trabalhadores da catação e em benefício ao meio ambiente.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Eu sou Catador!

Vocês conhecem o movimento Limpa Brasil (Let’s Do It!)?

Esse movimento organiza mutirões nas cidades brasileiras para recolher o lixo jogado indevidamente nas ruas. Ele acaba de lançar uma nova campanha, a Eu Sou Catador, para sensibilizar cada vez mais cidadãos para o problema dos resíduos sólidos no Brasil.

A ação pretende alertar a população sobre a importância de todos nós sermos catadores e recolhermos o lixo das ruas, sempre que pudermos. A campanha pede, ainda, que os cidadãos descartem de forma correta os resíduos que produzem e, assim, contribuam para que a quantidade de lixo que precisa ser recolhido nas ruas diminua cada vez mais.
A intenção é que o ato de limpar as ruas se torne um hábito em todo o país e não dependa, apenas, dos mutirões organizados pelo Limpa Brasil. O movimento já promoveu ação no Rio de Janeiro e até o final do ano, o Limpa Brasil ainda pretende realizar ações em outras cinco cidades do país: São Paulo, Guarulhos, Campinas, Goiânia e Belo Horizonte.



Podemos nos espelhar no modelo e colaborar com a Coleta Seletiva Solidária do município de Cruz Alta!


FONTE: debemcomoplaneta